retirou o recorte da imagem.
E do blogue «duas ou três coisas» de Francisco Seixas da Costa: «Quando, em
2012, passei a acumular a chefia da embaixada em Paris com a representação
junto da Unesco, ao fazer a regular ronda com os principais responsáveis pela
organização, constatei que Mário Ruivo me era invariavelmente referido como a
grande referência portuguesa.
Uma década
antes, nas Nações Unidas, em
Nova Iorque, quando promovia os interesses de Portugal nas
questões do mar, o mesmo nome era-me sempre citado com imenso respeito.
Mário Ruivo
era uma grande figura da ciência portuguesa à escala internacional, uma
personalidade ímpar na problemática dos oceanos. Com a sua desaparição, que
agora sucede - poucos dias depois do seu amigo Mário Soares, com quem relevou o
papel de Portugal nesses domínios -, Portugal perde uma das suas grandes personalidades
com prestígio científico reconhecido pelo mundo.
Devo
confessar que Mário Ruivo, que hoje desapareceu, era das pessoas por quem tinha
maior consideração pessoal, política e intelectual - e não digo isto de muita
gente. Era uma personalidade encantadora, um homem do mundo, um espírito
aberto, com uma permanente atenção ao novo, um entusiasmo quase adolescente,
que fazia esquecer a idade que tinha. Continue a ler.