quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

«Fiscalidade Verde»




No Iscal é Verde falemos de «Fiscalidade Verde». E não resistimos a comentar  a observação do Dr. Medina Carreira  num programa de televisão, a semana passada,  sobre o que era isso de «verde». Se bem nos lembramos, a palavra aparecia associada a Economia Verde. E são muitos os que têm a mesma pergunta. Ora, «verde» está desde há muito ligada às questões ambientais - e lembremos, por exemplo, os Partidos  Os verdes que foram aparecendo com esta mesma designação ou outra equivalente. Mas hoje  «verde» ou «sustentabilidade» ou «desenvolvimento sustentável»  equivalem-se. Assim, teremos para «verde» significado mais restrito ou mais amplo. O contexto o dirá. No ISCAL É VERDE é amplo. Mas voltemos à Fiscalidade Verde: como se pode  ler no Portal do Governo, ontem dia 29,    «Os Ministros de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Energia, Jorge Moreira da Silva, e o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, deram posse à comissão para a reforma fiscal verde, em Lisboa». Continue a ler. E da intervenção da Ministra das Finanças que pode ler na integra aqui, queremos destacar a seguinte passagem:

«Em particular, ao promover o desenvolvimento de mecanismos que permitam a internalização das externalidades ambientais, a Reforma da Fiscalidade Verde irá contribuir para a ecoinovação e eficiência na utilização de recursos, para a redução da dependência energética do exterior e para a indução de padrões de produção e de consumo mais sustentáveis. Todos estes avanços, por sua vez, não só são decisivos para o desenvolvimento da economia portuguesa, como vão de encontro às prioridades estabelecidas para a economia europeia no âmbito da estratégia Europa 2020: um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Neste quadro, a aposta na “economia verde” constitui mais uma prova da determinação de Portugal em cumprir
as obrigações assumidas enquanto Estado-Membro da União Europeia».

E uma boa ocasião para se lembrar a Conferência Internacional “ Fiscalidade Verde: Um contributo para a sustentabilidade» que teve lugar em Abril de 2013 na Gulbenkian, de que pode saber aqui.


sábado, 25 de janeiro de 2014

«Circular Economy»

 
http://www3.weforum.org/docs/WEF_ENV_TowardsCircularEconomy_Report_2014.pdf


O relatório da imagem já tinha sido disponibilizado uns dias antes, mas o tema foi objeto de reflexão em Davos, e em dado momento teve a seguinte sintese: Progressive Companies Make Leap from Sustainable to “Circular” Manufacturing. E este resumo em termos de conteudo:
 «- Circular economy seeks to reconcile growth and economic participation with environmental prudence and equity ;
- Progressive companies move from responding to environmental activists to building new business models ».
 E não se pode deixar de notar a forma como se «promove» o conceito «Circular Economy»:
« Progressive companies and forward-looking governments are shifting their attention from old-style sustainability – a linear concept that goes from take and use to dispose – towards a “circular” approach».
Mas saiba mais do que se passou em DAVOS em torno da «Circular  Economy»: neste endereço.
 
E tudo resumido, o novo conceito vem dar enfase ao que muitos, de há muito,   têm sublinhado: a abordagem holística. E de uma forma ainda mais ampla, a necessidade de ver a organização como um sistema aberto para o todo e para aa parte. E neste quadro, à luz do Desenvolvimento Sustentável,  a importância do CAPITAL NATURAL. Um excerto do relatório que pode ler na integra aqui:
 
 
  
 
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

«Global 100 Most Sustainable Corporations in the World»


Através do site do WBCSD, soubemos que o  Relatório anual  “Global 100 Most Sustainable Corporations in the World”, publicado pela Corporate Knights, foi ontem anunciado em DAVOS. «The Global 100 is the most extensive data-driven corporate sustainability assessment in existence, and inclusion is limited to a select group of the top 100 large-cap companies in the world. The Global 100 methodology for evaluating companies' sustainability or "clean capitalism" performance was cited as a leading global practice by SustainAbility in their Rate the Raters research program» e que «Among the member companies ranked in the list are Umicore, Natura and Statoil which took first, second and third place».
Por outro lado, via  Sustainability e Report, a  «Westpac has topped the list of the “Global 100 Most Sustainable Corporations in the World”» . E sobre este caso:
«(...)
“I am delighted that Westpac’s sustainability performance has been rated so highly on the global stage,” said Gail Kelly, Westpac chief executive. “It is wonderful recognition of the work of our people to help create a sustainable future and deliver long term value for our customers, employees, shareholders and the community.”
Westpac recently outlined its sustainability strategy to 2017, and Westpac highlighted several areas of performance in 2013, including an 87% employee engagement score and the fact that 42% of Westpac’s leadership roles are held by women and the banking group has set a new target of having 50% women in leadership roles by 2017. In 2013, more than 60% of respondents used some form of flexible work arrangement, up from 18% in 2010, while employees spent 423 weeks’ worth of time sharing skills with Indigenous organisations through Jawun Indigenous Corporate Partnerships secondments, bringing total time to around 76 work years since helping found the program in 2001, the bank said in a statement. (...)». Continue a ler.

E  palavras de quem também foi distinguido - Keppel Land:
 «Mr Ang Wee Gee, CEO of Keppel Land, said, “As environmental, social and governance issues dominate global agendas, we recognise that sustainability is no longer an option, but a necessity"». Leia mais.



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

«FORUM ACADEMY» LANÇADO EM DAVOS



 
«Forum Academy is a non-profit initiative of the World Economic Forum, committed to improving professional leadership in the global public interest by engaging a multi-stakeholder network of business, academic, political and other leaders of society to deliver a world-class curriculum on global, sectorial and regional topics». 

E foi lançado hoje em DAVOS:
 
«Davos, Switzerland, 22 January 2014 – The World Economic Forum today launched Forum Academy, an online learning platform, in partnership with edX, a non-profit initiative created by founding partners Harvard University and MIT for online education. Forum Academy will provide continuous leadership development and updating, offering courses for professionals and organizations to enhance their strategic knowledge in a fast-changing world. 
Forum Academy will: 
  • catalyse an online global learning environment for continuous and certified professional development
  • create a world-class curriculum, providing cutting-edge global, regional and sectorial knowledge
  • establish a network of academic and other members to develop standards, best practices and joint certification models
As rapid technological, economic and social changes affect the context of professional work, there is a pressing need for insights into the latest developments and best practices on relevant topics. Forum Academy will help to address this need for yearly certified updates on the latest professional developments, leveraging the Forum’s worldwide multistakeholder network of the best and most relevant knowledge providers. The professional leadership courses will focus on specific global issues and industries. It will also focus on regional developments and provide updates related to professional and technological issues».  Mais.


O que talvez surpreenda é que haja quem ainda não veja que estas matérias têm de ser ensinadas, e com ofertas educativas muitas vezes fora do que é habitual. E até faz sentido trazer para aqui o post What is the role of business? onde, nomeadamente, se pode ler: «(...)The fundamental role of business has remained relatively constant: providing the goods and services that people need or want. What has changed dramatically over time are the expectations placed on businesses. Boards of directors, management and investors of large corporations are now expected to address an array of social, economic and ecological challenges.(...)».Leia na integra. 


domingo, 19 de janeiro de 2014

CURSO | «A era do desenvolvimento sustentável» | COMEÇA A 21 JANEIRO | online | GRATUITO

 
 

O curso «chegou-nos» por e-mail vindo do The Earth Institute Columbia University, e é apresentado assim:

«Sachs to Teach Online Course
on Sustainable Development
Earth Institute Director Jeffrey Sachs will launch a free, global, online course next week titled “The Age of Sustainable Development.” The course aims to spread to an international audience a broader understanding of the need for economic development that is socially inclusive and also protects the environment.
The 14-week, university-level course begins on Jan. 21 and will run through the spring. It is being offered through Coursera, a company that works with universities to make free courses available online. (Those interested in joining the course can register here.) The course is open to anyone interested in the field of sustainable development, including students and development professionals working in government, corporations and non-profit organizations. (...)».


Ainda: sublinhar que  «The course will be part of a more general education program of the Sustainable Development Solutions Network (SDSN), an initiative launched by the UN secretary-general to mobilize scientific and technical expertise from academia, civil society and the private sector to support problem-solving for sustainable development. Sachs directs the SDSN». E também a intervenção da «Coursera». Enfim, pacerias, partilhas, como, a nosso ver, só pode ser. 
 


sábado, 18 de janeiro de 2014

«Future Leaders Team 2014»

 
 
 «More and more, companies are affected by environmental urgencies, stringent environmental public policy and consumer pressures: there is a clear need to measure, manage and mitigate corporate impacts and dependencies on nature and society.
FLT 2014 will focus on Bridging the Capitals - Accounting for Natural & Social Capital in Business Decision Making. Working in group projects, participants will gain a better understanding of the importance of Social, Natural and Financial Capital, for instance by exploring how social and natural capital considerations can and should be incorporated into financial practices and corporate decision-making». SAIBA MAIS.

 

WORLD ECONOMIC FORUM | «Global Risks 2014»


 
 
 
Desde logo, pode ler a Press Release sobre o «Global Risks 2014»  em português (do Brasil) aqui que destaca: «Em 2014, o maior risco para o mundo será o agravamento da desigualdade social». Um excerto:
 
«Londres, Reino Unido, 16 de janeiro de 2014 – A disparidade crônica entre as rendas dos cidadãos mais ricos e as dos mais pobres representa o maior risco para o mundo na próxíma década, segundo aos 700 especialistas que contribuíram à elaborar o relatório "Riscos Globais 2014" do Fórum Econômico Mundial, publicado hoje.
O relatório analisa, com uma perspectiva de dez anos, 31 riscos globais suscetíveis de causar um impacto negativo importante sobre países e indústrias inteiras. Os riscos são classificados em cinco categorias – econômica, ambiental, geopolítica, social e tecnológica – em seguida avaliados dependendo de sua probabilidade e potencial de impacto.»

E para já também a relação dos 10 riscos maiores: 
 
O Relatório na integra neste endereço.
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Trabalhar em conjunto | SASB e IIRC cooperam



«The Sustainability Accounting Standards Board (SASB) and the International Integrated Reporting Council (IIRC) will work together to achieve complementarity and compatibility in their respective frameworks.
Jean Rogers, SASB founder and executive director, and Paul Druckman, IIRC CEO, have signed a memorandum of understanding that outlined the basis for “ongoing cooperation, collaboration and alignment” between the two organisations. Companies can use SASB standards as a preparation to creating an integrated report under the Integrated Reporting Framework.
“SASB’s standards are a practical implementation of Integrated Reporting in the context of U.S. capital markets,” Rogers said. “The missions of SASB and the IIRC are aligned, and formalizing our partnership will strengthen harmonization and guidance to companies regarding improved disclosure on material sustainability factors. Both organizations put investors at the heart of determining materiality.”

SASB is developing sustainability accounting standards covering more than 80 industries in ten sectors, a project that will continue 2015. The IIRC has released the IR framework, which is a principles-based framework for companies». Fonte.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CAPTURAR AS EMISSÕES DE CO2


«Se o mundo continuar a utilizar combustíveis fósseis à velocidade atual, as temperaturas globais podem subir para níveis perigosos, alertam especialistas. Capturar as emissões de CO2 antes que estas atinjam a atmosfera e a sua armazenagem subterrânea podem reduzir o risco, mas o processo de captura e armazenagem de carbono tem avançado com lentidão. Falámos com o eurodeputado britânico Chris Davies (ALDE), responsável pelo relatório sobre o tema em votação esta terça-feira em plenário». Chris Davies. Leia mais.

sábado, 11 de janeiro de 2014

«The KPMG Survey of Corporate Responsability Reporting 2013»





«The KPMG Survey of Corporate Responsibility Reporting was released on 9 December 2013 and provides a snapshot of current global trends in corporate responsibility (CR) reporting. The survey covers 4,100 companies in 41 countries and a deep-dive into the quality of reporting among the world’s largest 250 companies.
The 2013 report marks 20 years since KPMG's first survey on CR reporting was published, which covered just 10 countries. The growth in the number of countries and companies covered in this survey is just one indication of how CR reporting has evolved into a mainstream business practice over the last two decades». Continnue a ler.



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

CAMBRIDGE | «Programme for Sustainability Leadership»





Interessante ver como escolas de referência estão a trabalhar na esfera da sustentabilidade. Parece haver padrão que se repete: diversidade e  parcerias. Veja-se, por exemplo, as iniciativas que Cambridge tem para 2014: aqui. E continuando a ilustrar, o CFO Leadership Seminarque teve lugar a 11 e 12 de dezembro de 2013: «A4S has developed a new, innovative leadership seminar for Chief Financial Officers, jointly with the University of Cambridge Programme for Sustainability Leadership (CPSL) and in association with the World Business Council for Sustainable Development (WBCSD)».



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

«MENOS DE DOIS DÓLARES» | José Tolentino Mendonça



Revista do Expresso | 4 janeiro 2014


«Menos de dois dólares
A "pegada ecológica" diz muito acerca de nós: quantos recursos (e que recursos) hipotecamos para construir o que é o nosso estilo de vida, quais as necessidades que consideramos vitais e como as priorizamos, que tráfico de bens e serviços temos de colocar em funcionamento para realizar o nosso sonho (ou a nossa ilusão) de bem-estar. Os indicadores coincidem no seguinte: as sociedades avançadas geram uma inflação permanente de necessidades, indiferentes aos desequilIbrios que causam, e que são, em grande medida, não só de sustentabilidade ambiental mas de sustentabilidade espiritual.
A verdade é que cada um de nós traz vazios por preencher, carências e interrogações submersas, desejos calcados que procura compensar da forma mais imediata. Não é propriamente de coisas que precisamos, mas, à falta de melhor, condescendemos. À falta desse amor que nem sempre conseguimos, desse caminho mais aberto e solitário que evitamos percorrer, à falta dessa reconciliação connosco mesmo e com os outros que continuamente adiamos... . ». Continue a ler.

domingo, 5 de janeiro de 2014

BCSD | Ação 2020



 

O QUE IMPORTA


Numa incursão pela internet, parámos uma vez mais no mapa da imagem, porque nos leva a matéria que reputamos da maior relevância: o uqe na esfera da sustentabilidade deve ser considerado no âmbito de cada setor e por cada organização. Veja na integra. 


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

«OUTLOOK ON THE GLOBAL AGENDA 2014»





DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA EU Monitorização Eurostat






No dia 12 de dezembro passado, através da iniciativa  Beyond GDP (The Beyond GDP initiative is about developing indicators that are as clear and appealing as GDP, but more inclusive of environmental and social aspects of progress) ficámos a saber da publicação da figura acima sobre a qual informavam o seguinte:


«Eurostat's latest evaluation of progress towards sustainable development since 2000 shows rather mixed picture
In its 2013 monitoring report of the EU Sustainable Development Strategy Eurostat suggests that the EU has gradually 'decoupled' economic growth and its use of resources between the years 2000 and 2011. The monitor uses twelve headline indicators to measure trends across a range of themes including socioeconomic development, sustainable consumption and production, public health, social inclusion and climate change and energy, among others. This evaluation of progress towards sustainable developed since 2000 is drawing a rather mixed picture».


E desde já,  um video que faz uma boa sintese.





O Relatório Integral: aqui, de que se apresenta de seguida o prefácio do responsável do Eurostat:







quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

BALANÇOS 2013 | «Corporating Reporting Gets Integrated»

Agora que um novo ano começa faz sentido avaliar como as tendências desenhadas para o ano que acaba  se verificaram. Foi o que me ocorreu ao voltar a olhar para o 2013 State of Green Business Report e em particular para a parte relativa aos Relatórios, mais precisamente: 


http://info.greenbiz.com/rs/greenbizgroup/images/state-green-business-2013.pdf?mkt_tok=3RkMMJWWfF9wsRonv6%2FKZKXonjHpfsX64u0pWaaylMI%2F0ER3fOvrPUfGjI4ASMBrI%2BSLDwEYGJlv6SgFSLHEMa5qw7gMXRQ%3D

E é um facto,  as linhas de progresso continuam a ser  as então  identificadas.