domingo, 23 de fevereiro de 2014

MARKETING 3.0 | Philip Kotler




À primeira vista deve parecer estranho, um livro sobre marketing num blogue sobre o «verde». Mas logo nas primeiras páginas verificamos que é uma obra do tempo presente: subjacente está o desenvolvimento sustentável - que, como dizemos, está, deve estar, em toda a parte e não não ser tratado como «um aparte». Parece-nos que as apresentações do livro, encontradas na web, não fazem jus pleno ao seu conceito, embora a da editora Actual, nos  pareça útil (mas talvez veja apenas as árvores, não sei se vê, ou faz ver, a floresta total):
«Os consumidores dos dias de hoje escolhem os produtos e as companhias que satisfazem a suas necessidades mais profundas de criatividade, comunidade e idealismo. As empresas de vanguarda perceberam que, para esses clientes mais conscienciosos e atentos à tecnologia, as velhas regras do marketing já não se aplicam. Por isso, têm de criar produtos, serviços e culturas de empresa que sejam inspiradoras e que incluam e respeitem os valores dos seus clientes.
Esta é uma obra crucial para compreender as modernas tendências dos consumidores e de que forma as empresas têm de se lhes adaptar.
Marketing 3.0 surge como uma rotura com os antigos modelos. Indo além das abordagens baseadas no produto (Marketing 1.0) e no consumidor (Marketing 2.0), esta obra adopta uma nova perspectiva, mais abrangente, que encara os consumidores como pessoas multidimensionais, com valores enraizados e, até, como potenciais colaboradores». Continue a ler.
Perceber-se-à melhor o que quero dizer, por exemplo, com este  excerto do preâmbulo:
« O mundo está a passar por um periodo de mudanças céleres e violentas. Infelizmente, o recente colapso financeiro aumentou os niveis de pobreza e de desemprego, efeitos que estão agora a ser combatidos com pacotes de estimulo económico em todo o mundo, para restabelecer a confiança no crescimento da economia. Para além disso as mudanças climáticas e a crescente poluição existente compelem os paises a limitar as emissões de dióxido de carbono na atmosfera, mas com o custo de impor mais um encargo à actividade económica. (...)».  Pensamos que dá para entender o alcance do destaque da capa: DO PRODUTO E DO CONSUMIDOR ATÉ AO ESPÍRITO HUMANO. Numa altura em que tanto se fala de mudança de paradigmas, é bom contactar com quem na realidade faz a mudança, neste caso, a nosso ver, na senda do «verde».




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